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Defensas Metálicas: objetivos e definições

Defensas metálicas são dispositivos auxiliares formados por perfis metálicos, semimaleáveis e maleáveis. Também conhecidos como guard-rails, esses dispositivos têm forma, resistência e tamanho para absorver gradativamente a energia da colisão de um veículo. Dessa forma, seguram e redirecionam veículos desgovernados. A palavra de origem inglesa "guard-rail", significa, na tradução, guarda-corpo, guarda-trilho ou guarda-estrada. Os guard-rails (guarda-corpos) normalmente são utilizados em rodovias, em vias de trânsito rápido, em pontes, em viadutos, em estacionamentos e em autódromos. Suas funções consistem em evitar que veículos ultrapassem determinado local, bem como em dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. As defensas metálicas também objetivam proteger áreas de pedestres e áreas de ciclistas. Dependendo da finalidade da utilização dos guard-rails, eles se enquadram como dispositivos auxiliares de proteção contínua ou como dispositivos aux
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Sinais de Trânsito: tipos e ordem de prevalência

Existem 6 (seis) tipos de sinais de trânsito, conforme define o Artigo 87 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei Nº 9.503): ”Os sinais de trânsito classificam-se em: I – verticais; II – horizontais; III – dispositivos de sinalização auxiliar; IV – luminosos; V – Sonoros; e VI – gestos do agente de trânsito e do condutor.”. Logo, os sinais verticais se referem às placas de regulamentação, de advertência e  de indicação. Os sinais horizontais são as demarcações no pavimento (asfalto), com as cores amarela, branca, azul, vermelha e preta. Os dispositivos de sinalização auxiliar correspondem aos dispositivos auxiliares, tais como tachas, tachões, cones, balizadores, segregadores, marcadores de perigo, marcadores de alinhamento, entre outros. Os sinais luminosos são os semáforos. Os sinais sonoros referem-se aos apitos (silvos) do agente de trânsito. Um apito breve significa seguir, dois silvos breves indica para parar e dois apitos longos determina para que se diminua a velocidade.

Senatran: o órgão máximo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT)

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) tem autonomia (técnica e administrativa) e jurisdição sobre todo o território brasileiro. É o órgão executivo máximo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).   Com sede em Brasília – DF, a Senatran objetiva fiscalizar e fazer cumprir as leis de trânsito. Busca também implementar as normas e as diretrizes determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).   O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) se tornou Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) em 2021, através do Decreto nº 10.788, de 6 de setembro de 2021. Ou seja, o órgão máximo executivo de trânsito mudou de nome, mas continua com os mesmos encargos e funções.   A Senatran recebe diversas atribuições, por ser o órgão máximo executivo de trânsito. O Artigo 19 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define as funções e obrigações que a Secretaria Nacional de Trânsito deve cumprir. Confira o  Código de Trânsito Brasileiro  na íntegra e verifique o Artigo 19. A Senatran possuí

Postes e Suportes das Placas de Trânsito: tipos e características

As placas de sinalização viária podem ser fixadas em colunas simples, colunas duplas, braços projetados simples, braços projetados duplos, semi-pórticos simples, semi-pórticos duplos e pórticos. Também são instaladas diretamente em estruturas constantes nas vias, tais como pontes, viadutos, passarelas, postes de iluminação e colunas de sustentação de semáforos.      Os suportes das placas devem mantê-las permanentemente em posição apropriada, impedindo que balancem com o vento ou que sejam giradas. Os materiais utilizados na confecção dos suportes são o aço ou a madeira imunizada. O comprimento dos postes de aço varia de 3 metros a 6 metros, com diâmetros que medem de 2 polegadas (5,08 cm) até 4 polegadas (10,16 cm). Os postes de madeira têm seção quadrada, em torno, de 10 cm por 10 cm (as medidas variam). As colunas que sustentam os pórticos e os semi-pórticos têm 6 metros de comprimento e diâmetro de 12 polegadas (30,48 cm). A altura livre entre o pavimento e a parte inferi

Projeto Faixa Azul: mais segurança para motociclistas

A Faixa Azul é uma sinalização de segurança para os motociclistas. Além de humanizar e pacificar o trânsito, objetiva organizar o espaço entre automóveis e motocicletas. O projeto foi introduzido em janeiro de 2022 na capital paulista e é acompanhado pela Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN). O motociclista, ao utilizar a faixa azul, deve respeitar os limites de velocidade da via. Em situações de tráfego lento ou congestionamento na via, os motociclistas precisam reduzir a velocidade no fluxo da faixa. Os motoristas podem mudar de faixa normalmente quando a faixa azul está entre elas. Contudo, devem usar obrigatoriamente a seta de direção e observar o trânsito de motos. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a não utilização da seta de direção ao mudar de faixa é uma infração grave. Além de multa, o motorista recebe 5 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O uso da Faixa Azul não é obrigatório. O motociclista pode escolher por qual faixa transitar. No ent

Sinalização Semafórica: detalhes e aspectos

A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que engloba os sinais de trânsito luminosos. As indicações luminosas são geradas através de sistemas eletrônicos e têm a finalidade de transmitir mensagens aos usuários das vias públicas. Regulamentam o direito de passagem e advertem sobre situações especiais nas vias. Os semáforos, também denominados como grupos focais, são fixados ao lado da via ou suspensos sobre ela. Já os controladores semafóricos são equipamentos programáveis que comandam as trocas das indicações luminosas. Os controladores podem utilizar a tecnologia eletromecânica ou eletrônica. Em geral,  a cor verde representa a permissão do direito de passagem,  a cor amarela significa o término do direito de passagem e  a cor vermelha indica a proibição do direito de passagem. A luz amarela intermitente adverte que existe situação perigosa ou obstáculo próximo ao local. Os semáforos (grupos focais) são sustentados por colunas, braços projetados ou pórtic

Convenção de Viena 1968: a origem da padronização dos sinais viários

Em 08 de novembro de 1968, na capital da Áustria, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Convenção sobre Trânsito Viário durante a Convenção de Viena. As normas aprovadas servem para padronizar as regras de trânsito dos 72 países signatários. Também funcionam para servir de base para a legislação de trânsito dos países participantes. A Convenção sobre Trânsito Viário é um acordo internacional criado entre os países participantes da Convenção de Viena, que visa facilitar o trânsito viário internacional e aumentar a segurança nas rodovias. Os 72 países adotam uma série de regras que devem ser seguidas por todos os condutores de veículos em qualquer um desses países. O Brasil é um dos países signatários desse acordo internacional. A Convenção sobre Trânsito Viário entrou em vigor no Brasil em 1981, através do Decreto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981. As regras da Convenção sobre Trânsito Viário orientam a sinalização de trânsito dos países signatários, as normas de trânsito i

Sinalização Vertical de Indicação: os 7 grupos de sinais

As placas de indicação fornecem informações e orientações úteis aos usuários das vias. Permitem posicionar os veículos nas faixas corretas para seus destinos. Informam as distâncias das localidades, identificam locais, acessos, rodovias, serviços, pontos turísticos e educam os cidadãos. A sinalização de indicação é segmentada em sinais de identificação, sinais de localização, sinais de orientação, sinais de apoio operacional, sinais de serviços auxiliares, sinais de atrativos turísticos e sinais educativos. Ou seja, existem 7 (sete) grupos de sinais de indicação e cada um possuí características particulares (em relação a cores e funções). As placas indicativas de identificação, de localização, de apoio operacional e de serviços auxiliares possuem o fundo azul, orlas e legendas brancas. As placas indicativas de orientação têm o fundo verde, com orlas e legendas brancas. Os sinais de indicação educativos apresentam o fundo branco, com orlas e legendas pretas. Já os sinais de indicação d

Campanha Maio Amarelo: uma conscientização necessária

O movimento Maio Amarelo foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e objetiva conscientizar motoristas, ciclistas, pedestres, motociclistas e passageiros sobre os cuidados no trânsito. A intenção da campanha consiste em chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Os acidentes de trânsito são a nona maior causa de mortes no mundo. O Brasil ocupa a terceira posição na lista de países com mais mortes no trânsito. Dessa forma, a população precisa ter consciência dos perigos causados pelo trânsito, e assim sempre adotar condutas prudentes, respeito a vida e atenção ao trânsito. Em 11 de maio de 2011 a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou a “Década de Ação para Segurança no Trânsito”. Assim, o mês de maio foi definido como referência para a campanha. A cor amarela foi escolhida porque simboliza a atenção e a sinalização de advertência no trânsito. Durante todo o mês de maio são realizadas atividades em todo o mundo c

Nomenclaturas das Rodovias Federais Brasileiras: o significado das numerações

A nomenclatura das rodovias federais no Brasil é definida pela sigla “ BR ” mais três números (algarismos arábicos). O primeiro número define a categoria da rodovia, enquanto os outros dois algarismos indicam a posição da rodovia em relação à Capital Federal (Brasília – DF) e aos demais limites do país. Exemplo de nomenclatura de rodovia federal:  BR-163 . As rodovias federais podem ser radiais, longitudinais, transversais, diagonais ou de ligação.  As rodovias radiais partem da Capital Federal (Brasília – DF) em direção aos extremos do país. As rodovias longitudinais atravessam o país na direção Norte-Sul. As rodovias transversais cortam o país no sentido Leste-Oeste. As rodovias diagonais cruzam o país nos sentidos Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. As rodovias de ligação apresentam-se em qualquer direção, ligando rodovias federais a cidades importantes, pontos importantes ou fronteiras internacionais. O primeiro algarismo (número) de uma rodovia federal radial é o “ 0 ” ( BR

Os Ciclistas e o Trânsito: regras e condutas

Usar a bicicleta faz bem para a saúde e melhora a qualidade de vida. Combate o sedentarismo, diminui o colesterol e melhora o sistema imunológico. A bicicleta não agride o meio ambiente, já que não utiliza combustível, além disso, não produz poluição sonora. Contudo, existem normas de circulação que os ciclistas devem respeitar. O Artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que, “Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação das bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.”. Ou seja, o tráfego de bicicletas deve ocorrer de preferência em ciclovias, em ciclofaixas e nos acostamentos das rodovias de mão única. Quando não houver essas opções, os ciclistas devem circular pelas bordas das vias, no mesmo sentido do fluxo de veículos. Dessa

Modelos de Vias Públicas no Brasil: saiba quais são os 6 padrões

Há 6 (seis) tipos de vias públicas no Brasil, sendo 4 urbanas e 2 rurais. O Artigo 60 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que: “As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: I – vias urbanas: a) vias de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local; II – vias rurais: a) rodovias; b) estradas.”. Portanto, os seis padrões de vias públicas brasileiras são: vias de trânsito rápido (urbanas); vias arteriais (urbanas); vias coletoras (urbanas); vias locais (urbanas); rodovias (rurais); e estradas (rurais). As  vias de trânsito rápido  são caminhos com trânsito livre, sem interseções em nível e sem travessia de pedestres em nível. As  vias arteriais  geralmente são controladas por semáforos e possibilitam o trânsito entre as regiões da cidade. As  vias coletoras  têm a função de coletar e distribuir o trânsito para as vias de trânsito rápido ou arteriais. As  vias locais  não possuem semáforos e são destinadas ao acesso local ou a á

Placas de Identificação Veicular (PIV): as características das novas placas

O novo modelo de Placas de Identificação Veicular (PIV) segue o padrão estabelecido pelo Mercosul. As novas placas são exigidas, desde 31 de janeiro de 2020, para registro de veículos 0 km, mudança de categoria, mudança de município, de estado, entre outras situações. A troca voluntária é permitida, contudo pode ser necessário realizar vistoria veicular e emissão de novo CRV (Certificado de Registro Veicular), com o recolhimento dos devidos custos. As novas placas padrão Mercosul possuem fundo branco retrorrefletivo, com uma faixa azul na margem superior. Nessa parte azul, em seu canto esquerdo encontra-se o logotipo do Mercosul, no centro fica escrito “BRASIL” e no lado direito há a bandeira do Brasil. Na seção branca constam os caracteres alfanuméricos, o QR Code (código de barras bidirecionais dinâmicos) e a sigla “BR” (Distintivo Internacional do Brasil). A nova Placa de Identificação Veicular (PIV) possui 7 caracteres alfanuméricos em alto relevo (sendo 4 letras e 3 números, em